Curiosidades Antigas
terça-feira, 25 de agosto de 2015
Revolução Cubana
Revolução Cubana foi um movimento armado e guerrilheiro que culminou com a destituição do ditador Fulgêncio Batista de Cuba no dia 1 de janeiro de 1959 pelo Movimento 26 de Julho liderado pelo então revolucionário Fidel Castro .Os-líderes-rebeldes-Victor-Bordon-segundo-da-esquerda-com-chapéu-e-Ernesto-Che-Guevara-segundo-da-direita-com-boina-na-ocupação-de-Fomente-Cuba.-27-de-dezembro-de-1958.
O termo Revolução Cubana é genericamente utilizado como sinônimo do castrismo, governo autoritário, mas que em sua origem notabilizou-se pela implantação de uma série de programas assistencialistas sociais e econômicos, notadamente alfabetização e acesso a saúde universal. O apoio soviético depois do movimento armado enfatizou seu caráter anticapitalista e também antiamericano para posteriormente alinhar o país com o chamado bloco socialista. Todavia, essas características ficaram claras apenas depois da revolução, não sendo o seu foco inicial, segundo alguns historiadores, que alegam que o rumo comunista foi tomado após a oposição dos Estados Unidos ao golpe de Fidel Castro.
Cuba tinha desde o início os problemas políticos, mas não tão grandes quanto aqueles que viriam a acontecer. Fulgencio Batista foi eleito presidente democraticamente pela primeira vez em Cuba, mas a sua presidência foi marcada por corrupção e violência. Fulgencio tem o poder de voltar através de um golpe militar em 1952. Em 1953, Fidel Castro e outros 160 homens (números incertos) tentaram o Assalto ao Quartel Moncada mas falharam, e Fidel Castro foi condenado a cerca de 20 anos de prisão, e seu movimento desapareceu.
Em 1954, Batista foi reeleito como governador e, posteriormente, em um ato de reconciliação, Fidel Castro foi libertado. Fidel foi viver um tempo no México. Em novembro de 1956, com um plano revolucionário, formou o "Exército Rebelde". Um de seus comandantes era um médico argentino, Ernesto "Che" Guevara. Os guerrilheiros foram gradualmente se tornando populares, com dois novos líderes, Raúl Castro e Juan Almeida. De volta a Cuba, tinha apoio suficiente da população, em seguida, começou a empurrar para a frente as reformas políticas, sociais e econômicas. Fidel era muito popular e rapidamente se tornou primeiro-ministro, que iniciou um processo revolucionário mais pessoal.
Em 1959 começaram as primeiras reformas, especialmente em matéria de reformas industriais e a nacionalização dos bancos. A revolução cubana também teve grande importância desde que começou graças às campanhas de alfabetização em massa e de cuidados de saúde que foi implementado para toda a população.
Após este triunfo, as políticas econômicas de Cuba deixaram tão alarmados os Estados Unidos que estes romperam relações diplomáticas com o país. Cuba, então, estabelece relações abertas com a União Soviética.
Em 1962, espiões americanos descobriram a presença de mísseis nucleares em Cuba. Este é o princípio da crise dos mísseis. Em seguida, os Estados Unidos bloquearam a costa cubana. Após 13 dias de estarem à beira de uma guerra nuclear, o problema fora resolvido, mas os Estados Unidos decidem bloquear totalmente a ilha. Um ano depois que os Estados Unidos impuseram um embargo ao comércio com Cuba, que continua até hoje. Este embargo proíbe outros países que mantêm relações com os Estados Unidos de estabelecerem relações comerciais com Cuba. Fidel Castro torna-se um inimigo dos Estados Unidos e ganha a reputação de esquerdista, especialmente nos países latino-americanos.
Ao longo do tempo, a economia cubana tornou-se dependente da União Soviética e outros países comunistas. A queda do Muro de Berlim representou um duro golpe para a economia cubana, porque toda a ajuda financeira recebida por outros países comunistas desapareceu
Nacionalismo e Populismo Na America Latina
O populismo e nacionalismo, na América Latina, têm sido as principais marca dos governos de Hugo Chávez e Evo Morales.
Na Venezuela, a onda de nacionalizações atingiu as principais empresas dos sectores das telecomunicações, do petróleo e gás, da siderurgia, cimentos e outras, A banca, através do Banco da Venezuela (Grupo Santander), também despertou o voraz "apetite" nacionalizador de Chávez.
Os investidores e empresas estrangeiras ficaram em alvoroço com as intervenções estatais e muitos abandonaram o país, sendo que, em alguns casos como a Lafarge e a Holcim, aceitaram continuar no país como parceiros minoritários.
O último foco destas políticas de cariz populista teve lugar na Argentina. Este país, durante o período do peronismo (1946 a 1955), levou a cabo uma onda de nacionalizações e expulsão de multinacionais do país.
Depois do ímpeto populista de Juan Domingo Perón, a Argentina volta a colocar em causa o investimento estrangeiro através da decisão de nacionalizar a companhia de petróleo YPF. A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, num discurso para justificar a decisão, citou a sua admiração pela Petrobrás, a gigante estatal do petróleo do Brasil, e outras empresas estatais de petróleo da América Latina.
O apoio político, surgiu, naturalmente, de países como a Venezuela, que, em 2008, tomou o controle da maior siderurgia do país, a Sidor, até então administrada pela argentina Ternium, e do Uruguai, tendo o presidente deste último, José Mujica, um ex-membro do grupo guerrilheiro Tupamaros ,apelidado a nacionalização de resposta à “Europa rica”.
A reprovação desta atitude foi esmagadora, desde, a diretamente atingida, Espanha (satirizada nesta montagem da revista El Jueves) até aos latino americanos Brasil, México e Chile. O ministro da Economia do Chile, Pablo Longueira, disse, em declarações à Reuters, que a nacionalização pode ser prejudicial para toda a América Latina, transformando-a numa “região menos confiável” se comparada com a Ásia. “O fluxo de capital muda-se para os lugares onde a confiança do investidor é maior”
Assinar:
Postagens (Atom)